segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Como Dizer Adeus em Robô

Se eu não me engano, tem mais de 1 ano que eu não faço nenhum comentário sobre livros aqui no blog. Eu não leio mais tanto quanto antigamente, ser "adulta" (acrescento aqui as aspas porque ainda fico meio chocada!) atrapalha né?  Tem aula, trabalho, blá blá... Tem gente que consegue, mas minha prioridade no tempo livre é ver séries, então os livros meio que ficaram em terceiro plano, logo depois dos filmes. Mas não tinha como eu deixar de comentar esse livro aqui com vocês. Ainda estou absolvendo os sentimentos do livro, então acho melhor começar a falar logo antes que eu esqueça. 

Primeiro - esse nem é o melhor livro que li esse ano. Entretanto, é maravilhoso. E merece minha atenção até mais do que o primeiro da lista (Nada, Jenne Teller).

Segundo - não tem romance! Quer dizer, pelo menos o romance não é o tema central do livro. O amor sim, de amizade. Achei isso uma delícia porque, vamos combinar, o amor romântico é TÃO superestimado nos livros que acaba estragando a gente (Isso renderia um outro post). 

Como Dizer Adeus em Robô
Autora: Natalie Standiford
Páginas: 344

Em Como Dizer Adeus em Robô conhecemos a Bea. Aparentemente uma garota bem normal, sem maiores problemas para socializar com as pessoas, o que ajuda, já que ela está sempre se mudando de cidade para cidade por causa do pai dela, que é professor universitário. 
Ela é bem simpática com todo mundo, e quem vê de longe não faz ideia do que passa dentro da cabeça dela.
Quando conhece Jonah, sua vida muda totalmente. Ele é completamente averso a qualquer aproximação de outras pessoas. Mas a Bea pôde quebrar a casca do garoto fantasma, e tenho que acrescentar, sem nem tentar muito.
Mas calma aí, ele não está apaixonado por ela, mas o sentimento de amizade que eles nutrem é uma coisa que eu não consigo colocar aqui para vocês. Chega a um ponto que as coisas passam a ficar doentias, e para mim (deve ser coisa de menina) a Bea é a que mais sofre, afinal, ela não é mesmo um robô. Jonah fica totalmente possessivo em relação a ela, mas Bea fica obcecada por ele. A ponto de não perceber as coisas que estão acontecendo ao seu redor. Para ser sincera, ela até vê, mas não dá a menor importância ou acaba esquecendo, o que é pior ainda.
Eles não são cabeleireiros islandeses - as pessoas mais felizes do mundo - mas o Night Light, programa de rádio que passa nas madrugadas de Baltimore, consegue trazê-los para o lugar mais perto disso possível. Confesso que fiquei super curiosa de participar de alguma coisa assim, mas até onde eu sei, os únicos programas de rádio para bater papo são aqueles que o povo vai para arrumar "romance". Brega.  


Sabe aquela coisa, é bom mas é ruim? Deve ser legal ter uma amizade dessas, mas você sofre tanto que no final acaba pensando se valeu a pena passar por aquilo tudo. 

Será que eu tenho alguma coisa de Bea? Eu sinto que não. Só eu sei o tamanho dos meus sentimentos, e como mesmo tentando eu não consigo esconder isso de ninguém. Mas sinto que mesmo assim, tem muita gente que acha que eu sou um robôzinho. Coração gelado, sabe? O que posso dizer... Bem que eu queria!

Acho que é isso, eu recomendo. É uma leitura fácil e gostosa, apesar de melancólica. 

xoxo

Nanda

Bônus: E AQUELA IMPRESSÃO?! Por favor gente, a capa por si só já é um amor. Mas junte tudo isso com uma diagramação impecável, os detalhes em rosa no decorrer do livro. Contra capa, orelha. Tudo. É a coisa mais linda de ver. Tem gente que ainda hoje insiste em julgar quem julga livro pela capa, pois então me julguem. Porque Como Dizer Adeus Em Robô pulou para primeiro da lista por causa do papel, da capa, das cores... 

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