Sinopse: Scrat, durante a inacabável perseguição pela noz, provoca um acidente espacial e coloca a Terra em perigo, pois faz com que um meteoro entre em rota de colisão com o planeta. Manny, Sid, Diego e outros companheiros têm de impedir que eles próprios sejam extintos. Para isso, contam com a ajuda de Buck, a doninha do terceiro filme.
Ficha Técnica: Ice Age: Collision Course, 2016. Direção: Mike Thurmeier e Galen T. Chu. Roteiro: Michael Berg, Yoni Brenner, Michael J. Wilson e Aubrey Solomon (argumento). Produção: Lori Forte, Carlos Saldanha e Chris Wedge. Trilha sonora: John Debney. Departamento de animação: Eric David Anderson e Joseph Antonuccio. Efeitos Especiais: Aditi Kapoor. Distribuição: Fox Films.
Trailer:
O novo subtítulo da franquia de sucesso não faz muito sentido, visto que a trama gira em torno da colisão de um meteoro com a terra e a ameaça aos lares dos três protagonistas. Personagens esses que já não têm tanto destaque, pois diversas cenas são roubadas por coadjuvantes. Inclusive, Scrat consegue ser o que mais rouba a atenção do espectador, em sua eterna necessidade de perseguição à noz, que acaba por resultar em muitas atrapalhadas. Dessa vez, o esquilo vai parar no espaço e provoca muitas gargalhadas. Uma das cenas mais divertidas é a em que ele modifica a gravidade presente dentro da nave, o que o faz flutuar ou, então, ficar rente ao chão e mal conseguir se mover.
Os principais dubladores são Diogo Vilela (Manny), Tadeu Mello (Sid) e Márcio Garcia (Diego). Um aspecto bastante interessante é que, na dublagem brasileira, diversos termos foram adequados à cultura pop contemporânea nacional. Outras referências divertidas são as personalidades de Buck: uma é relacionada com o matemático Pitágoras e a outra com o astrofísico Neil deGrasse Tyson.
Paralelamente à trama principal, acontece toda uma lição familiar, como é típico de produções voltadas ao público infantil. Manny e Ellie preparam-se para o lar ficar incompleto, pois a filha deles, Amora, vai se casar com Julian e fazer uma versão pré-histórica de "mochilar" pelo mundo afora. Diego e Shira reflitem sobre aumentar a família. Sid, o único protagonista solteiro, leva um "pé na bunda" de sua mais recente paixão; mas, depois, parece ter encontrado seu grande amor: a preguiça Brooke. A nova personagem aparece no contexto da Geotopia, local em que os amigos vão se abrigar. Lá, os habitantes bastante coloridos, orientados pela lhama e líder espiritual com o melhor nome de todos, Shangri Llama, se esbanjam da juventude eterna proporcionada por resquícios de outras colisões terrestres.
Enquanto tentam salvar o planeta, os animais pré-históricos são perseguidos por uma família de dinossauros, que quer se vingar de Buck. Vilões que poderiam ter tido um maior destaque, mas não foram devidamente aproveitados. Diego ficou mais "apagado" nessa sequência e tem poucas cenas com foco em algum conflito pessoal dele. A Era do Gelo já não tem o mesmo brilho de outrora, porém continua a cativar o público. E o filme não vai entreter somente as crianças: os acompanhantes também se divertirão com a aventura. Quem acompanha a franquia desde 2002 também sairá feliz das salas de cinema.
P.S.: O 3D acrescenta bastante!
HOJE, NOS CINEMAS!
Classificação: Livre
Até a próxima!
Deborah
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