As relações entre pais e filhas, bem como mães e filhos, quase sempre foram exibidas no cinema como ligações fraternais altamente preocupantes. Aliás, alguns filmes onde os progenitores cercam suas crias sob uma redoma de proteção máxima para evitar que seus rebentos abandonem o lar por uma figura qualquer viraram clássicos conhecidíssimos.
Dentre eles, dá pra citar ai o oldmovie ''Adivinhe Quem Vem Para Jantar'', de 1967, tratando não só da questão sogro/genro como do amor racial em um época de muito preconceito na sociedade, a comédia com Steve Martin ''O Pai da Noiva'', de 1991, que chegou a ganhar sequência como o hilário ''Entrando Numa Fria'', de 2000, que elenca Robert De Niro e Ben Stiller numa guerra enorme entre futuros parentes ou ainda a versão moderna do longa de 67 ''A Familia da Noiva'', de 2005, que traz os atores Bernie Mac e Ashton Kutcher tendo que se aceitar para deixar Zoe Saldana feliz. Ah, e vale lembrar, claro, do bem acertado ''A Sogra'', também de 2005, que traz Jane Fonda com uma mãe ciumentíssima do filho que está prestes a se casar com a maravilhosa Jennifer Lopez.
Dentre eles, dá pra citar ai o oldmovie ''Adivinhe Quem Vem Para Jantar'', de 1967, tratando não só da questão sogro/genro como do amor racial em um época de muito preconceito na sociedade, a comédia com Steve Martin ''O Pai da Noiva'', de 1991, que chegou a ganhar sequência como o hilário ''Entrando Numa Fria'', de 2000, que elenca Robert De Niro e Ben Stiller numa guerra enorme entre futuros parentes ou ainda a versão moderna do longa de 67 ''A Familia da Noiva'', de 2005, que traz os atores Bernie Mac e Ashton Kutcher tendo que se aceitar para deixar Zoe Saldana feliz. Ah, e vale lembrar, claro, do bem acertado ''A Sogra'', também de 2005, que traz Jane Fonda com uma mãe ciumentíssima do filho que está prestes a se casar com a maravilhosa Jennifer Lopez.
Em todas essas produções, a fórmula é a mesma: a) o casal se conhece, b) se apaixona, c) um deles leva o outro para conhecer a família e d) o pai/mãe odeia o genro/nora e a guerra começa. Seguindo essa mesma receita, Tinha Que Ser Ele, novo longa de John Hamburg (Eu Te Amo Cara), traz Bryan Cranston (Breaking Bad) sendo testado pela enorme vontade de James Franco (A Entrevista) de causar uma boa impressão no sogrão.
A película entra em cartaz hoje e tem ainda no elenco Megan Mullally (que saudades de Will & Grace), Keegan Michael-Key (da série de sucesso Key & Peele), Zoey Deutch, Kaley Cuoco e Griffin Gluck.
Trailer
A trama segue um contexto muito atual, apesar da fórmula batida. A Jovem Stephenie Fleming (Deutch) deixou a casa dos pais para cursar uma faculdade em outro estado e lá conheceu Laird Mayhew (Franco), um empresário de aplicativos e games para internet. Após algum tempo namorando, Stephenie decide apresentar o pretendente para a família e convida a todos para passar o feriado de natal juntos. Contudo, o pai da garota (Cranston) fica desgostoso com as atitudes excêntricas e o estilo desleixado do rapaz.
O roteiro abusa da comédia naquele mesmo estilo exagerado de ''Entrando Numa Fria''. Aliás, Hamburg é responsável pelo esqueleto daquele filme e suas sequências, então fica fácil reconhecer suas escolhas aqui. A construção mais forte, é mais uma vez, dos personagens masculinos e, claro, o foco é alternado entre Cranston e Franco - que sim estão ótimos. O primeiro vai na mesma linha de Steve Martin e De Niro e é o mestre das mil e uma faces. Já Franco não é nada como os outros genros que já vimos. Inclusive, vem numa linha hippie high-tech deboa que funciona e não soa nem forçado e nem retardado.
O diretor deixou o elenco bem solto e ganhou muito improviso. Vê-se isto com firmeza tanto na cena em que a mãe de Stephenie, vivida pela estupenda Megan Mullally, por acaso, tenta seduzir o marido tanto nas aparições inusitadas de Gustav, personagem do sempre divertido Keegan Michael-Key. O ator consegue encarnar um 'mordomo/personal trainer/conselheiro' espetacular e seu tom é sempre exato. E não dá para esperar menos do cara que é 'oficialmente o tradutor de raiva do Presidente Obama' (ver aqui).
O diretor deixou o elenco bem solto e ganhou muito improviso. Vê-se isto com firmeza tanto na cena em que a mãe de Stephenie, vivida pela estupenda Megan Mullally, por acaso, tenta seduzir o marido tanto nas aparições inusitadas de Gustav, personagem do sempre divertido Keegan Michael-Key. O ator consegue encarnar um 'mordomo/personal trainer/conselheiro' espetacular e seu tom é sempre exato. E não dá para esperar menos do cara que é 'oficialmente o tradutor de raiva do Presidente Obama' (ver aqui).
Quem faz sucesso também no longa é a personagem de um 'siri', que é sagazmente dublada pela atriz Kaley Cuoco. O ator mirim que interpreta o irmão da musa de Franco, Griffin Gluck, também ganha diálogos engraçados.
A direção não traz muitas novidades para o 'gênero' e prefere apenas seguir o modelo repetitivo do que já se viu antes, mas o filme não deixa de ser divertido. Acredita-se que o lançamento fora de temporada (feriado de natal) também não ajuda a provocar o efeito original da produção.
A direção não traz muitas novidades para o 'gênero' e prefere apenas seguir o modelo repetitivo do que já se viu antes, mas o filme não deixa de ser divertido. Acredita-se que o lançamento fora de temporada (feriado de natal) também não ajuda a provocar o efeito original da produção.
A composição da trilha sonora é de Theodore Shapiro e há uma seleção de músicas modernosas, além de clássicos da banda Kiss. Leesa Evans, figurinista, consegue contrastar ótimos looks usando a força de empresário antigo de Cranston (palitós e sueters) com a do ambiente em que Franco desenvolve seu business de softwares. Um espaço que já não exige tanta formalidade e é mais livre para aceitar usuários de calças de yoga e blusas regatas.
A edição poderia ter enxugado mais as cenas finais da pelicula, pois a partir do momento que o conflito central se resolve tudo se torna óbvio, até mesmo a participação de uma grande banda do rock.
A edição poderia ter enxugado mais as cenas finais da pelicula, pois a partir do momento que o conflito central se resolve tudo se torna óbvio, até mesmo a participação de uma grande banda do rock.
Ficha Técnica: Why Him, 2016. Direção: John Hamburg. Roteiro: John Hamburg, Ian Helfer com argumentos de Jonah Hill. Elenco: James Franco, Bryan Cranston, Zoey Deutch, Cedric the Entertainer, Megan Mullally, Zack Pearlman, Keegan Michael-Key, Griffin Gluck, Kaley Cuoco, Steve Aoki, Elon Musk, Gene Simmons, Paul Stanley. Gênero: Comédia. Nacionalidade: EUA. Trilha Sonora Original: Theodore Shapiro. Figurino: Leesa Evans. Fotografia: Kris Kachikis. Edição: William Kerr. Distribuidora: Fox Film do Brasil. Duração: 01h52min.
Cumpre o que promete no trailer: diversão!
Avaliação: Dois toaletes japoneses e setenta e cinco cigarros eletrônicos (2,75/5).
Classificação indicativa: 14 anos
Hoje nos cinemas!
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See Ya!
B-
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