Oh, Broadway! Você precisa conhecer esses musicais


Se tem algo que eu amo nessa vida, que consegue tocar minha alma e que me ajuda a expressar os sentimentos mais profundos e caóticos é a música. Todo mundo meio que tem uma trilha sonora da sua vida, neh? Aquelas canções que te lembram um momento (ou alguém) marcante. Eu sempre vejo gente falando sobre como a música os salvou do tédio, da solidão, até mesmo da depressão ou do crime e às vezes pode até parecer exagero, mas eu acredito de verdade que a música tem poder! Talvez seja por que isso eu amo musicais. Desde os filmes de princesa da Disney que eu sonho em, como elas, poder do nada irromper em canções quando estivesse com dificuldade de expressar o que se passa na minha cabeça. Sério, a vida seria tão mais legal se fosse um musical!

Mas não é. É aquele ditado, vamo fazê o que? Mas a gente ainda pode apreciar boas histórias em que isso acontece. Infelizmente, os maiores palcos do mundo que recebem esse tipo de produção (que geralmente é grandiosa e bastante cara) é bem longe e por isso eu passo horas conferindo as novidades do mundo do teatro e sofrendo porque não terei a oportunidade de vê-los pessoalmente. Para nossa felicidade ou muitos viram filmes (a Nanda até falou de muitos que tem filme nesse post aqui) ou disponibilizam a gravação de suas trilhas sonoras, o que é um dos elementos mais importantes de um musical e já dão uma boa ideia da história. De qualquer forma, trago a vocês hoje 10 que vocês PRECISAM conhecer!

Obs: montei um pequeno glossário com alguns termos particulares do mundo do teatro que talvez não saibam o que significa. Quando vir um *, é só ir ao fim do post para conferir o significado. 

Anastasia

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Minhas músicas preferidas: Journey to The Past, Once Upon A December, Learn To Do It e My Petersburg. 

O filme Anastasia de 1997 é uma das minhas animações preferidas. Imagina como fiquei animado quando descobri que um musical baseado nele ia ser produzido para a Broadway! Acompanhei com interesse cada anúncio, revelação de elenco, entrevistas, vídeos de bastidores e finalmente a divulgação da trilha sonora. Queria saber se as músicas escritas especialmente para o musical seriam tão boas quanto as originais do filme. E são! Para quem não conhece ta perdendo tempo, a trama é baseada na lenda de que a princesa Anastasia teria escapado com vida da execução da família real durante a revolução Russa de 1917, mas se perdido. Assim, a história do musical começa com a jovem (agora conhecida como Anya) sem nenhuma memória de seu passado, abandonando o orfanato em que cresceu para embaçar em uma jornada em busca de quem realmente é. É então que ela conhece o vigarista Dimitry que treina meninas para se passarem pela princesa e assim ganhar a recompensa oferecida pela Imperatriz Consorte do Império Russo, avó de Anastasia, para quem encontrar a moça. Mesmo sem estar convencida de que é mesmo a princesa perdida, Anya e Dimitry partem em uma viagem cheia de aventuras para Paris. 

Curiosidade! Uma das mudanças mais significativas do musical em relação à animação é que o vilão Rasputin foi trocado pelo general bolchevique Gleb Vaganov, abandonando assim todo o aspecto sobrenatural que a animação possuía. Será que esse toque mais realista não tirou um pouco do charme da trame? Rasputin era um dos personagens mais divertidos! Gostaria de saber. 


Annie

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Minhas músicas preferidas: Tomorrow e It's the Hard Knock Life

Minha segunda indicação é um verdadeiro clássico. A produção sobre uma pequena menina órfã estreou em 1977, ganhando 7 Tony Awards e ficando em cartaz por seis anos. Depois disso, ela foi levada para palcos te todo o mundo, além de ganhar dois revivals* na Broadway e três adaptações cinematográficas. O musical conta a história da pequena Annie, que foi abandona quando bebê na porta de um orfanato em New York, portando apenas um medalhão e um bilhete. Onze depois, Annie decide fugir das garras da maléfica Srta Hannigan, diretora do orfanato, e vai procurar os pais. Porém, tudo muda quando ela cruza o caminho do bilionário Oliver Warbucks. Não tem como se emocionar com essa história fofa!

Uma curiosidade: a protagonista foi baseada nos quadrinhos “Little Oprhan Annie”, que eram publicados periodicamente em jornais. Porém, após analisar anos de produções do quadrinho Thomas Meehan não conseguiu extrair delas uma história coerente, apenas alguns personagens. Ele então se inspirou em Oliver Twist de Charles Dickens para criar o livro* do musical.



Dear Evan Hansen

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Minhas músicas preferidas: You Will Be Found, Only Us e Requiem. 

Minha obsessão mais recente! Torci como louco por ele nos Tonys* deste ano. E acabou que levou mesmo o maior número de prêmios, inclusive “Melhor Musical”. UHULL. Eu me identifico demais com a história e com as canções, que são de uma sensibilidade ímpar. A peça lida com temas muito atuais como ansiedade, suicídio e o impacto das redes sociais. A história é protagonizada por adolescentes, mas acredito que ressoa com pessoas de todas as idades. Gosto inclusive, como eles exploram as inseguranças e conflitos dos “pais”, algo que não é muito comum em produções teen. O musical conta a história do solitário Evan Hansen, que sofre de ansiedade social. Para aumentar sua auto-estima, a mãe de Evan o faz ver uma psicóloga que recomenda que ele escreva cartas para si mesmo. Uma dessas cartas acaba em posse de Connor, um garoto “problemático” que comete suicídio. Quando a carta é descoberta no bolso de Connor, todo mundo acha que ele e Evan eram melhores amigos. Evan então começa a ganhar muita atenção e se vê envolvido em uma mentira que sai do controle. 

Uma curiosidade: as canções foram compostas pela dupla de amigos Pasek & Paul, que este ano também receberam um Oscar pelas letras das músicas de La La Land. Eles agora estão muito próximos de entrarem para a lista EGOT*, e em tempo recorde.



Finding Neverland

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Minhas músicas preferidas: When You’re Feet Don’t Touch The Ground e Neverland

Provavelmente você já viu o filme “Em Busca da Terra do Nunca”, estrelado por Johnny Depp e Kate Winslet. Pois bem, ele, juntamente com a peça “The Man Who Was Peter Pan”, serviram de base para esse musical emocionante que fala sobre a importância da imaginação para superar os desafios que a vida nos lança. Com musicas compostas pelo cantor Gary Barlow (que faz parte da boyband Take That e já foi jurado do X Factor), o musical conta a história de J.M. Barrie, escritor e dramaturgo que enfrenta uma crise, pois não consegue mais produzir nenhuma peça de sucesso. É quando ele conhece a família Davies, composta pela viúva Sylvia e seus quatro filhos, que vem passando por mal bocados. Ele então vira amigo da família e dessa convivência vem a inspiração para sua mais famosa história: Peter Pan. 

Uma curiosidade: além da trilha gravada pelo elenco da peça, foi liberada também uma versão comercial com as canções sendo cantadas por artistas como Ellie Goulding, Christina Aguilera, Bon Jovi, Jennifer Lopez e Nick Jonas.


Hamilton

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Minhas músicas preferidas: Alexander Hamilton, You’ll be Back, It's Quiet Uptown e Wait For It

Hamilton é considerado um dos maiores sucessos da história da Broadway. Ele causou um verdadeiro frenesi quando estreou no começo de 2015 e até hoje é bem difícil conseguir ingressos para uma de suas oito apresentações semanais. Todo esse sucesso não só atraiu a admiração de figuras importantes como Hilary Clinton e o presidente Barack Obama, como consagrou Lin Manuel Miranda (que além de interpretar o protagonista é o responsável por livro, letra e música) como um dos nomes mais importantes do show biz atual. Sendo quase todo cantado, o grande trunfo do musical é contar a história de um dos mais importantes políticos da historia americana de forma inovadora: com hip-hop. Devo confessar que musicais 100% cantados não me agradam muito. Prefiro quando há equilíbrio entre números musicais e diálogos, mas as canções são realmente excelentes! Por mais que você não saiba nada sobre a história política dos Estados Unidos, vale a pena conhecer. Na verdade não só pela qualidade musical, pois a trajetória de Alexander Hamilton é muito interessante. Nas palavras do próprio Miranda: “Hamilton foi um filho bastardo, órfão, que deixou a ilha caribenha em que nasceu para migrar e se tornar um dos líderes da fundação do país. A trajetória dele é como a dos ícones do rap. Eles têm a cara dos Estados Unidos de hoje, que são um país mais diverso, com mudanças de cores, um país em transformação. Essa conexão entre o presente e os fundadores do país guiou tudo. É a essência da história do hip-hop unida à essência da história americana. Histórias de aventura, superação de adversidades e desafios”. 

Uma curiosidade: Hamilton se tornou o musical com o maior número de indicações ao Tony Awards, com 16, tendo vencido 11 (inclusive melhor musical). Um verdadeiro fenômeno!


How to Succeed in Business Without Really Trying

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Minhas músicas preferidas: Been a Long Day e Coffee Break

A produção original de How To Succeed (a gente encurta porque o nome é muito grande haha) é de 1961, mas a montagem que eu trago com carinho no coração é o revival de 2011. Por que? Porque essa eu vi ao vivo na Broadwaaaaaaaay (teve post contando essa viagem aqui)! Ai gente, que experiência maravilhosa. Juro que não to exagerando quando digo que foram as duas horas e meia mais mágicas da minha vida toda (ta,talvez esteja exagerando um pouco). Foi tudo tão perfeito! O cenário, as canções, a orquestra, as atuações (encabeçada pelo astro de Harry Potter, Daniel Radcliffe. Ele é tão pequeninho e branquelo que parece um gnomo da neve, mas é muito talentoso. Fez um excelente trabalho)... fiquei o tempo todo com os olhos brilhando. E é uma peça muito descontraída e divertida. Tanto, que uma das canções mais divertidas é sobre café, acredita? A peça conta a história de J. Pierrepont Finch, um lavador de janelas muito ambicioso que após ler um livro de auto-ajuda decide conseguir um emprego em uma grande corporação e com as dicas do livro – que nem sempre são muito éticas – começa a subir a escada em direção ao topo da empresa. A produção original de 61 ganhou 7 Tonys e um Pulitzer*. A montagem de 2011, recebeu 8 indicações ao Tony, mas levou só 1 (melhor ator coadjuvante de musical para John Larroquette). 

Uma curiosidade: em 1967 a peça ganhou uma adaptação para o cinema, mas eu nunca consegui encontrar :(



Rent

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Minhas músicas preferidas: Seasons of Love e Take Me Or Leave Me

Rent foi criado por Jonathan Larson, que infelizmente não pôde desfrutar do sucesso de seu trabalho, pois faleceu poucos dias após a esteia da peça em 1996, vitima de uma doença rara, a síndrome de Marfan. Impactante ao lidar com temas como desemprego, drogas e AIDS, o musical ganhou diversas versões ao redor do globo. A trama mostra os desafios que enfrenta um grupo de boêmios dos anos 80 no bairo East Village, em New York. Mark é um cineasta apaixonado pela bela Maureen, que por sua vez gosta da advogada Joanne. Mark mora com Roger, um viciado em drogas e portador de HIV que se apaixona pela dançarina Mimi, colega de quarto do gênio da computação Tom, que se encanta pela drag queen Angel. Rent pode ser um tanto emocionalmente pesado de assistir, mas passa uma linda mensagem. Uma coisa muito legal e que foi bastante elogiada pela critica é que ele mostra personagens que são tradicionalmente marginalizados pela sociedade como pessoas normais, felizes e apaixonadas. 

Uma curiosidade: A peça, ganhadora de 4 Tonys e 1 Pulitzer, virou filme em 2005 com quase o mesmo elenco da musical original! Vale muito a pena ver. 


Spring Awakening

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Minhas músicas preferidas: Left Behind, The Guilty Ones, My Junk e Totally Fucked

Eu conheci “Spring Awakening por causa de Glee, já que o elenco da montagem original conta com Lea Michelle e o mozão Jonathan Groff nos papéis principais. As músicas são super cheias de atitude e sentimento e expressam com vivacidade todo o caos emocional que é crescer em um ambiente conservador quando não se concorda com esses ideais. Não sei como essas canções ainda não se tornaram verdadeiros clássicos do rock! O musical é baseado em uma peça alemã de 1891 e conta a história de jovens que enfrentam o peso da repressão e do conservadorismo nos mais diversos níveis sociais. A história é focada em dois adolescentes: Melchior Gabor, um jovem brilhante e rebelde que ousa questionar os dogmas vigentes, e Wendla, integrante de uma família de classe média alta que foi educada por uma mãe com rígidos princípios morais e religiosos. A produção trata de temas polêmicos como abuso sexual, violência doméstica, gravidez na adolescência, prostituição, suicídio e homossexualismo. A montagem original foi indicada a 11 tonys em 2007 e ganhou 8 (incluindo “Melhor Musical”) 

Uma curiosidade: Jonathan e Lea se conheceram na peça e até hoje são melhores amigos. Eles vivem postando fotos fofinhas. Melhor amizade que você respeita! 


Waitress

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Minhas músicas preferidas: She Used to be Mine, You Matter to Me e Opening Up

Mais um musical baseado em um filme, dessa vez “Garçonete” (2007), dirigido por Adrienne Shelly. Eu amo esse filme! É uma história de empoderamento feminino encantadora, doce... e deliciosa! Inclusive já testei alguma das receitas de torta que tem no filme e que recebem nomes muito divertidos como “torta odeio meu marido” e “torta estou me apaixonando de chocolate”. Fiquei surpreso quando ele virou uma peça da Broadway, porque achava que era uma pérola indie que tinha passado despercebida. Tanto o filme quanto o musical contam a história de Jenna, uma garçonete do interior e talentosa confeiteira que sonha em abandonar o marido abusivo e montar sua própria loja de tortas. Só que seus planos são frustrados quando ela engravida e acaba engatando um affair com seu obstetra. As canções do musical foram compostas pela cantora Sara Bareilles e são absolutamente LINDAS. Me emociono de verdade com algumas. O musical foi indicado a quatro Tonys, mas não ganhou nenhum... sabe como é, deu azar de ser indicado no mesmo ano de Hamilton. 

Uma curiosidade: antes de cada seção, são servidas tortas para o público. Que delicia! 


Wicked

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Minhas músicas preferidas: Defying Gravity, What is This Feeling e For Good

Outro musical que eu tive a oportunidade de assistir, mas a versão brasileira, que ficou em cartaz durante 2016 em São Paulo. E posso falar? Acredito que nossa versão não deixou nenhum porquinho a desejar em comparação a montagem original gringa. Foi tudo tão lindo! Os efeitos especiais e as atuações me impressionaram demais. Eu estava bem nervoso com a tradução das músicas, que são icônicas mas achei que foram competentes também nesse sentido. Enfim, “Wicked” é baseado no livro homônimo de Gregory Maguire que trás uma reviravolta na história do famoso “O Mágico de Oz” ao contar a visão da Bruxa do Má do Oeste sobre os eventos. Acontece que ela nunca foi tão má assim. Tendo nascido com uma incomum pele verde, Elphaba cresceu sendo maltratada por todos, inclusive por seu pai. Ao ser mandada para a universidade para cuida da irmã, ela conhece a popular Glinda. Tendo personalidades muito diferentes, inicialmente as duas entram em conflito, mas logo formam um laço forte de amizade e decidem embarcar em uma jornada para conhecer o grande Oz. Só que as coisas não vão bem como elas esperavam e logo Elphaba cai em desgraça, se tornando a bruxa que todos em Oz temem. “Wicked” é uma linda história sobre amizade, superar as diferenças e entender que toda história realmente tem mais de um lado. Recomendo demais! 

O musical foi escrito por Winnie Holzman, com músicas compostas por Stephen Schwartz. A produção original de 2003, que contava com as maravilhosas Idina Menzel e Kristen Chenoweeth no elenco, foi indicada a 9 tonys e venceu 3. Em 2019 ele será finalmente adaptado para a telona. Espero que façam um bom trabalho, porque realmente é um dos meus musicais preferidos. 

Uma curiosidade: Wicked é uma das peças de maior longevidade da Broadway, nunca tendo saído de cartaz desde sua estréia em 2003.


Glossário

*Não é raro você encontrar nos créditos nomes diferentes atribuídos a “Music” e “Lyrics” de um musical. Parece estranho, mas é que muitas vezes um compositor fica responsável por criar as melodias das canções (music), enquanto outra compõe as letras (lyrics)

*O livro/livreto (em inglês conhecido de “book”) nada mais é que toda a parte não cantada de um musical. É a estrutura narrativa, com diálogos e direções de palco, que dão coesão á história. É um elemento por vezes negligenciando, mas fundamental, afinal sem ele o musical não passaria de um monte de músicas soltas. 

*O “Tony Awards” é a principal premiação do teatro norte-americano. Está para o teatro como o Oscar está para o cinema e o Grammy está para a produção musical dos EUA. O prêmio recebeu esse nome em homenagem a Antoinette Perry, uma atriz, produtora e diretora muito importante para a história do teatro do US. 

*EGOT é um termo usado para se referir aos artistas que ganharam todos os quatro principais prêmios do entretenimento norte-americano: Emmy (televisão), Grammy (música), Oscar (cinema) e Tony (teatro). Até o momento apenas onze artistas fazem parte da lista de EGOT. Entre eles estão as talentosas atrizes Audrey Hepburn e Whoopi Goldberg.

*é muito comum um musical ou peça de teatro de sucesso, após algum tempo que saiu de cartaz, ganhar uma nova montagem, que recebe o nome de “revival”. Os tonys inclusive tem categorias especificas para tais revivals. 

*Pulitzer: premiação de prestígio administrada pela universidade Columbia, em Nova York, e entregue para pessoas que realizem trabalhos de excelência na área do jornalismo, literatura, teatro e composição musical.

Escrito por Vitor Souza

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1 comments:

Ranniery Melo disse...

Vitor, amei relembrar e conhecer mais alguns detalhes sobre esse universo dos musicais. Seleção que tu fez realmente maravilhosa, mas não vou negar que senti falta de Les Mis hahaha. Fora The Phantom of the Opera, que eu também amo de paixão. Mas dê fato, as músicas de Dear Evan Hansen, Anastasia e Waitress são muito maravilhosas ❤

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