Depois da 'Uma Aventura Lego' ganhar Oscar na categoria de melhor canção original e também ressurgir este universo com o lançamento de uma versão para a jornada do homem Morcego (comentários aqui), muitos pensavam que o nível das produções só iriam subir. Foram todos enganados.
Com distribuição da Warner Bros, a nova empreitada traz um grupo de heróis de Ninjago, um lugar fictício, mas que essencialmente está localizado no continente asiático, lutando bravamente contra um vilão espertalhão.
As dublagens na lingua original conta com as vozes de Dave Franco, Justin Theroux, Olivia Munn, Michael Peña, Fred Armisen, Kumail Nanjiani, Zach Woods, Abbi Jacobson e Jacki Chan. Este último que também tem aparição real por ali.
Charlie Bean, Bob Logan e Paul Fisher são o responsáveis pela direção.
Trailer
O jovem Lloyd (Franco) é um adolescente julgado pelos erros do pai Gamardon (Theroux), aonde quer que vá. Os únicos 'amigos que tem na escola são Nya (Jacobson), Cole (Armisen), Jay (Najiani), Zane (Woods) e Kai (Peña). Juntos eles formam um grupo de protetores da ilha de Ninjago.
E ,ultimamente, eles tem trabalhado bastante, pois o pai de Lloyd não desiste de a atacar o lugar e trazer caos a população. A mãe de Lloyd, Koko (Munn), nem sonha o que o filho faz nessas horas e pede calma e paciência a ele pela ausência do pai.
Gamardon, aliás, é pouco afetivo e não tem o minimo pique para manter contato com o adolescente. O que deixa Lloyd muito triste e sempre vai em busca dos ensinamentos do mestre Wu (Chan).
Cada um dos heróis representam um elemento da natureza. Fogo, terra, gelo, água, raio e ar (Capitão Planeta, cadê você?) e todos circulam em cena dentro de uma espécie de máquina - algo que lembra muito os zords dos Power Rangers, referência forte do filme.
O vilão traz um pouco das características de Darth Vader e na história em si também é possível enxergar detalhes do mundo Jedi. Em tese, os personagens saem em jornada espiritual para se encontrarem e criar laços - inclusive, vilão e mocinho. Mas o que podia dar bom vira um melodrama sem fim.
O que Batman Lego abusava em sarcasmo e dualidades Lego Ninjago abusa em infantilidade e dilemas bobos de heróis. Há a intenção clara de agradar muito mais as crianças, mas o fazem de forma simplista e esperando que o público seja burro.
Divertir, diverte. Mas não é tão bem construído e não faz o mundo lego interagir com a animação como já foi visto antes.
A tentativa de começar contando a jornada dos heróis através de uma fábula no mundo real não cola e soa apenas como motivo para por Jackie Chan na tela em carne e osso.
A condução aqui é amplamente angustiante e não se atenta as falhas da trama. A dublagem brasileira é um destaque.
Ficha Técnica: The Lego Ninjago Movie, 2017. Direção: Charlie Bean, Bob Logan e Paul Fisher Roteiro: Bob Logan, Paul Fisher, William Wheeler, Tom Wheeler, Jared Stern, John Whittington, Hilary Winston, Dan Hageman e Kevin Hageman. Dublagens originais: Dave Franco, Justin Theroux, Olivia Munn, Michael Peña, Fred Armisen, Kumail Nanjiani, Zach Woods, Abbi Jacobson e Jacki Chan. Gênero: animação. Nacionalidade: EUA. Distribuidora: Warner Brothers Pictures. Duração: 01h41min.
Lego Ninjago: O Filme é uma animação muito fraca em comparação ao outros filmes Lego.
Avaliação: Dois legos comprados no Paraguaí (2/5)
28 de Setembro nos cinemas!
See Ya!
B-
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