quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Lino: Uma Aventura de Sete Vidas (2017)


Sem dúvidas, o mercado cinematográfico brasileiro tem crescido. Nos últimos cinco anos, no campo da animação, foram lançados filmes como Minhocas (2012), Até que a Sbórnia nos Separe (2013) e O Menino e o Mundo (2014).

Lino: Uma Aventura de Sete Vidas é dirigido por Rafael Ribas (O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes). Na equipe de dubladores, estão Selton Mello, Dira Paes, Luiz Carlos de Moraes, Paolla Oliveira, Hélio Ribeiro, Guilherme Lopes, Leo Rabelo, Lupa Mabuze, entre outros.




Usando uma fantasia horrenda de gato, o jovem Lino trabalha como animador de festas infantis. Durante toda a vida, ele se considerou um grande azarado, mas agora está determinado a mudar de rotina e não ter mais que sofrer maus tratos das crianças. Para isso, ele acaba se envolvendo com Don Leon, que pede dinheiro em troca de um feitiço (que dá muito errado, por sinal). Aí começa a aventura dele para consertar as coisas.

Apesar de ser nacional, o cenário da produção apresenta muitas palavras em inglês. Essa é uma escolha desnecessária, assim como várias presentes no roteiro, que opta pelo simples e mal desenvolvido, que tende ao preguiçoso. Acontecimentos com pouca coerência são selecionados para explicar partes da história.


O ponto do alto do filme são as dublagens, que realmente acertam no ponto. Selton Mello é o grande destaque, na voz do personagem principal. Em diversos momentos, a cena é salva justamente por ter a participação dele. Todos os outros também acertam no tom, apesar de alguns personagens serem insuportáveis, como é o caso de Osmar (Mabuze) e Mellos (Rabelo).

Com diversas falhas técnicas, como a inserção de elementos visuais incoerentes, Lino: Uma Aventura de Sete Vidas fica em um patamar mediano. O sexismo presente em cena, como os enquadramentos escolhidos para retratar Patty, a personagem dublada por Paolla Oliveira, também é outro problema da produção. Ainda assim, como é muito colorido e engraçadinho (apesar de várias piadas serem compreendida apenas pela geração adulto), é uma boa pedida para as crianças.

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