Com uma comédia altamente escrachada, a continuação de 'Pai em Dose Dupla'(2015), que também tem direção de Sean Anders, pode conquistar pra valer a família toda. O tom de rivalidade do primeiro é visto aqui, porém, a escolha deste em ter um 'tempo entre pais & filhos' soa ainda mais divertido.
Retornam a cena, Mark Wahlberg, o maravilhoso e necessário Will Ferrell, Linda Cardellini, Owen Vaccaro, Scarlett Estevez, Didi Costine, a modelo brasileira Alessandra Ambrosio e o lutador John Cena. Mel Gibson e John Lithgow chegam como a cobertura do bolo. Lightgow até mais que Gibson.
A comédia é o lançamento imperdível da Paramount Pictures para esta semana.
Trailer
Dusty (Wahlberg) e Brad (Ferrell) já estão totalmente acostumados a vida de pai e padrasto dos pequenos Dylan (Vaccaro) e Megan (Estevez). Com a chegada das festas de fim de ano, as famílias desejam poder ficar ainda mais próximas, todavia, Dusty e Brad recebem as visitas de seus pais e as coisas podem sair um pouquinho do controle, pois Kurt (Gibson), o pai ausente de Dusty, é um avô desleixado e não entende como o filho consegue aceitar Brad como padrasto de seus filhos. Já o pai de Brad, Don (Lithgow), é um amor de pessoa e os netos o adoram. A família decide embarcar em uma viagem e passar juntos a noite de natal, mas nem eles sabem o que os esperam.
Kurt (Gibson), Dusty (Wahlberg), Brad (Ferrell) e Don (Lithgow) assistem a um show juntos, mas nem todos parecem felizes. |
No primeiro longa, a ameaça de tranquilidade da família de Brad surge com Dusty chegando na área, mas aqui quem tira a tranquilidade são as situações criadas pelos pais de ambos e funciona ainda mais que o filme anterior.
Brad se tornou um padrasto super presente na vida dos filhos de Dusty e, a principio, ambos estão se dando bem. Sara (Cardellini) e Brad também já tem sua cria e Dusty continua casado com Karen (Ambrosio) e tenta a todo custo conquistar sua filha Adrianna (Costine). A menina o acha um pé no saco e ainda venera o pai legal Roger (Cena).
A chegada dos avós faz o clã mudar os planos para o natal e viajarem juntos. O avô Kurt é um pouco desconfiado do avô Don e tenta a todo custo se passar de bonzão, mas não conquista os netos tão facilmente. Também mostra resquícios de traumas com o filho e ainda se comporta como um garotão escroto e que precisa crescer. Don, por outro lado, deixa os netos super confortáveis e é agradabilíssimo de se estar perto. É tão amigo do filho que até carícias intimas trocam sem pestanejar. Mas parece estar enfrentando problemas no casamento e não quer que o filho saiba.
Brad se tornou um padrasto super presente na vida dos filhos de Dusty e, a principio, ambos estão se dando bem. Sara (Cardellini) e Brad também já tem sua cria e Dusty continua casado com Karen (Ambrosio) e tenta a todo custo conquistar sua filha Adrianna (Costine). A menina o acha um pé no saco e ainda venera o pai legal Roger (Cena).
A chegada dos avós faz o clã mudar os planos para o natal e viajarem juntos. O avô Kurt é um pouco desconfiado do avô Don e tenta a todo custo se passar de bonzão, mas não conquista os netos tão facilmente. Também mostra resquícios de traumas com o filho e ainda se comporta como um garotão escroto e que precisa crescer. Don, por outro lado, deixa os netos super confortáveis e é agradabilíssimo de se estar perto. É tão amigo do filho que até carícias intimas trocam sem pestanejar. Mas parece estar enfrentando problemas no casamento e não quer que o filho saiba.
Dusty e Brad viajam juntos aqui e 'esquentam sua amizade' junto com a relação com os pais de cada um |
A única reclamação que pode ser ter do filme é a pouca funcionalidade dos personagens femininos. Eles são deixados para trás meio a tanta força masculina, claro. Porém, o que irrita seja talvez a superficialidade em tentar criar uma ligação entre Sara e Karen. E a pouca experiência de Alessandra como atriz também não coopera.
Esquecendo isto, o filme caminha no tempo certo e até Will Ferrell consegue 'desacelerar' seu humor, muitas vezes exagerado. Aqui ele está 'no ponto' e sua graça faz o efeito certo. Aliás, sua combinação com Lithgow foi perfeita e até nos poucos conflitos que se criam há magia.
Mark e Mel tem química, mas seus personagens apresentam mais conflitos dramáticos e a tentativa de se darem bem vai crescendo durante a trama. Mel interpreta um cara marrentão, que o lembra muito na vida real, e o resultado de tudo é a sua redenção.
Os quatro juntos causam e fazem rir a beça. E toda e quaisquer situação que exija doçura ou masculinidade faz sentido para essas duplas. A chegada de John Cena é outra que agrega e as cenas natalinas, que claro, são cheias de confusões e desentendimentos - tom mais adequado que esse impossível. As crianças também tem tempo em tela para suas subtramas. Dylan parece estar apaixonado e Megan quer mostrar ao pai que tem tanta força quanto um menino. Já Adrianna testa a paciência do padrasto quando não aceita suas ordens e ambos os machos da casa o questionam se ele sabe educar a enteada.
Há sim uma seleção de músicas que ajudam o filme a tecer suas definições e também uma edição certinha e curta.
Diversão garantida para quem curte esse tipo de humor.
Ficha técnica: Daddy's Home 2, 2017. Direção: Sean Anders. Roteiro: Sean Anders, Brian Burns e John Morris . Elenco: Mark Wahlberg, Will Ferrell, Mel Gibson, John Lithgow, Alessandra Ambrosio, Linda Cardellini, Didi Costine, Owen Vaccaro, Scarlett Estevez e John Cena. Gênero: Comédia. Trilha Sonora Original :Michael Andrews. Edição: Brad Wilhite . Distribuidor:Paramount Pictures. Nacionalidade: Estados Unidos Duração: 01h38min.
Avaliação: Três bromance's e oitenta e cinco gritos de alegria (3,85/5).
Não recomendado para menores de 12 anos
Em cartaz!
b-
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