Thalita Rebouças é a autora do best seller nacional "Fala sério, mãe" destinado ao público infanto juvenil. Este foi seu quarto livro. Ídolo do público juvenil, Thalita já escreveu cerca de 20 livros e tem a surpreendente marca de mais de 1,5 milhões de exemplares vendidos em todo o país.
O livro aborda o relacionamento entre mãe e filhos e trata de vários aspectos do dia a dia que todas nós encaramos alguma vez na vida, seja no papel de pais ou em nossa fase de adolescência.
A autora, juntamente com a atriz Ingrid Guimarães, colaboraram no roteiro de Dostoiewiski Champagnatte e Paulo Cursino. A direção ficou a cargo de Pedro Vasconcelos, o mesmo de Dona Flor e seus dois maridos. Larissa Manoela, a nova estrela infantil da garotada, interpreta a filha de Ingrid.
Larissa Manoela, Thalita Rebouças e Ingrid Guimarães. A autora acompanha seus projetos sempre de pertinho.
O filme conta a história de Ângela Cristina (Ingrid Guimarães) desde a primeira gravidez (três ao todo) e as inevitáveis desventuras e perrengues da maternidade, culminando com o convívio com uma filha adolescente, Maria de Lurdes (Larissa Manoela) ou Malu com prefere ser chamada e todos os atritos, crises, dúvidas de uma mãe super protetora. Mas também com muito amor, amizade e parceria em um momento tão delicado como é a adolescência e o início da vida adulta. Impossível não se identificar com alguma cena do filme em algum momento.
Ângela Cristina representa todas as mãe do Brasil.
Elenco ótimo. A interação entre Ingrid e Larissa é perfeita. João Guilherme Ávila está bem divertido no papel de Nando, primo da amiga e par romântico de Larissa. Paulo Gustavo faz uma aparição curta e hilária.
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Ficha Técnica
Direção: Pedro Vasconcelos.Elenco: Ingrid Guimarães, Larissa Manoela, Marcelo Laham, Raphael Tomé, Carolina Dumani, João Guilherme Ávila, Giovanna Rispoli.País: Brasil .Ano: 2017.Gênero: Comédia. Distribuição: Downtown Filmes. Duração: 90min.
A trilha sonora segue o crescimento de Malu, já que música faz parte da vida de todo adolescente. Até Fábio Jr faz seu papel.
O filme diverte e emociona ao mesmo tempo. Leve e sem grandes pretensões a não ser entreter toda família. Um ótimo programa para as férias.
...com certeza verei novamente com minha filha!!!
Observação: A produção já está em horário de pré-estréia. Verifique a programação dos cinemas mais próximos.
Não é de hoje que o australiano Hugh Jackman, famoso por dar vida a Wolwerine, personagem dos quadrinhos X-Men, demonstra que sabe cantar e sapatear como ninguém. Com um pé no cinema desde 1994 e atuante em shows da Broadway, a partir de 2003, Jackman conseguiu mostrar que é um ator completo. Aliás, por seu papel em 'Boy From Oz', chegou a levar um Tony e também um Emmy - premiações que destacam os melhores no teatro, musicais e no ramo fonográfico. Também apresentou o Oscar em 2009 e diversas vezes o Tony. Em 2012, estrelou o musical Les Miserables com Russell Crowe e Anne Hathaway.
Pois bem, a contar de 2009, o ator esteve envolvido na pré produção de 'O Rei do Show', trama que conta um pedaço da jornada do showman P.T. Barnum, idealizador do Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus. E para Hugh, estar efetivamente no filme, era um dos seus grandes sonhos.
A película com tom divertido, dançante e emblemática pela mensagem positiva têm direção do estreante Michael Gracey, roteiro da dupla Jenny Bicks e Bill Condon (Chicago e Dreamgirls: Em Busca de Um Sonho), canções de Justin Paul e no elenco estão, além de Hugh Jackman, Michelle Williams, Zac Efron, Zendaya, Rebecca Ferguson e Keala Settle.
Indicado a três Globos de Ouro: 'Melhor Filme - Comédia ou Musical, Melhor Canção Original por 'This is Me', composição de Justin Paul, e Melhor Performance por um ator - Comédia ou Musical' para Jackman.
Jackman como P.T. Barnum, ao seu dispor.
Inspirado pela imaginação de Barnum em criar um mundo mágico, e, nesse meio tempo lucrar com isto, 'O Rei do Show', é um musical original que celebra o inicio de toda a arte do entretenimento e revela o olhar visionário de alguém que surgiu do nada e criou um espetáculo que atravessou todas as fronteiras possíveis. Aqui, ainda vemos um recorte da vida pessoal do empresário que desafia as barreiras sociais e se casa com a filha do patrão de seu pai e mesmo com dificuldades constrói uma linda família.
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A produção tem a criatividade de se iniciar já no futuro, onde o garoto Barnum já é um adulto e apresenta o seu grande show artístico. Logo após a cena, voltamos ao passado e somos apresentados a realidade difícil de Phineas Taylor Barnum. Morando com o pai e o ajudando no trabalho, ele leva os dias sendo maltratado e correndo atrás de uma vida melhor. Constrói uma linda amizade com a linda Charity (Michelle Williams), filha dos patrões do pai, que logo vira amor e os dois acabam se casando e tendo duas filhas - ainda mais sonhadoras que o casal. Por fim, quando uma crise assola o país e Barnum perde o emprego ele decide correr atrás de seus sonhos criando então um museu de curiosidades. O lugar acaba virando centro das atenções na cidade e o empresário tem a chance de dar luxo a família. Visionário, inclui em seu show números exóticos com artistas que vão desde a gigantes, a anões, mulheres barbadas a trapezistas e homens lobos. Recebe protestos sobre a bizarrice de seu empreendimento, mas é com ele que acaba gerando capital para idealizar outros projetos como trabalhar com o coreografo e teatrólogo Philip Carlyle (Zac Efron) e a cantora Jenny Lind (Rebecca Ferguson).
O enredo segue o esquema conhecido da 'jornada do herói' - apresentação, crescimento, decaída e redenção. É simples, no entanto, amplamente belo, bem coreografado, emocionante, dramático, engraçado e a cara da broadway. Aliás, esta que já foi palco de outro projeto que contava a vida de Barnum e era estrelado por Jim Dale e Glenn Close, mas com perspectiva e equipe distinta.
Os roteiristas de O Rei do Show, Jenny Bicks e Bill Condon, tem carreira na indústria e experiência para dar e vender. Ela já participou de inúmeras equipes, como a de Sex and The City, e ele é roteirista e diretor de Chicago, longa considerado por muitos a volta aos musicais na era dos anos 2000. Aqui a dupla prefere seguir um caminho óbvio e repleto de conveniências para irem direto ao ponto e exibirem mais o showman em ação. Assim, assistimos em uma velocidade feroz o seu crescimento, casamento e estabelecimento econômico para chegarmos aos conflitos com a esposa, a cantora Jenny Lind, com os funcionários e amigos do circo e também com as filhas. Eles pecam também em explicar demais as ações decorrentes dos personagens ou as que estão por vir - se o Burnum está pensando em ganhar dinheiro ele expressa em palavras isto e soa muito repetitivo.
Já na preparação para o filme se percebe que a equipe passou por grandes emoções para realizar o musical
Gracey escapou do departamento de animação, supervisão de efeitos visuais e composição digital para vir dirigir este mega projeto. Como ficou comprometido em muitas cenas, recebeu ajuda do diretor James Mangold (Logan) para assistência-lo na condução - Mangold é classificado como produtor executivo nos créditos finais do filme. Portanto, temos uma direcionamento consistente e no ponto. Câmeras com movimentos vivos, como as cenas pedem. Takes dinâmicos e cortes acertados. Certa hora o filme tem uma caida, por conta do drama, mas logo recupera o fôlego. Gracey diz ter usado referências aqui de 'Mary Poppins, Amor Sublime, Amor e A Noviça Rebelde' e para alguns vai ser muito fácil reconhecer.
Michelle Williams e Hugh Jackman trabalham juntos pela segunda vez - a primeira foi na película 'A Lista: Você Está Livre?'. O papel de Charity, na verdade, quase foi de Anne Hathaway, pois Jenny a escreveu com Anne em mente. Porém Michelle encarna a esposa de Barnum com delicadeza e um ar sútil. Ganha, de certa forma, função mais efetiva quando conflitos amorosos surgem mais para o meio do filme. Jackman é o astro e reina com maestria por todo o longa. Entrega um tom calmo em muitas canções, diferente de outros musicais que fez, todavia, tem seus momentos de explosão. Dança, sapateia e evidencia um gingando que precisa aparecer muito mais por ai. Zac Efron e Zendaya têm no filme, como os personagens de Hugh e Michelle, diferenças de classe, mas vivem um romance ainda mais forte, pois a personagem de Zendaya é do circo e é tida como uma freak pela alta sociedade e os pais do rapaz, claro, não querem o romance. Os dois são responsáveis por cenas lindíssimas e deixam o expectador vidrados na tela pelas coreografias com o uso dos trapézios. Zendaya, inclusive, não usou dublê em suas cenas e é, francamente, uma das melhores em cena junto com Keala Settle, a mulher barbada, ou ainda o anão Tom, vivido por Sam Humphrey (que sofre algumas alterações digitais para parecer mais novo). O dilema do não tenha medo de ser quem você é, é o carro chefe destes personagens. Rebecca Ferguson interpreta a cantora Jenny Lind e sua beleza e perfeição combinam com as características magnânimas da musicista. A personagem ainda é responsável por um dos importantes conflitos do filme e o ponto de partida para a queda de Barnum e talvez sua ascensão definitiva, pois ele muda seu modo de pensar após o sofrimento que causa.
A parte técnica do filme é, sem dúvidas, de um trato finíssimo e agrega muito ao musical. O figurino é específico para a época em que a trama tem palco, a fotografia revela tom sombrio nos momentos difíceis e se modifica para cores quentes quando a glória e o sucesso chegam. A edição não é enrolada e também consegue agradar.
Por fim, vale dizer que O Rei do Show é um filme que pode dar bons momentos aos fãs de musicais, tem bons alívios cômicos e duas ou três canções que grudam na sua mente, todavia, não há um grande plot twist nele ou algo que lhe fará sair do cinema extasiado.
Zac Efron encena lindas coreografias com Zendaya. Efron participou não sou de uma trilogia musical **High School Musical** como também de Hairspray, filme com John Travolta.
Uma das canções principais do filme, ''This is Me'' (escute aqui), foi selecionada para ser o tema da produção e a cantora pop Ke$ha empresta sua voz para entoar este belo hino a aceitação de quem se é, pois os conflitos do filme se direcionam exatamente para o que já conhecemos como o 'seja você mesmo que seja bizarro' e tenha orgulho disso.
É impossível sair da sessão e não correr para sua conta de streaming para escutar o disco completo da trilha sonora original que tem composição de um quarteto especialista. Entre eles, Justin Paul, o mesmo compositor das canções de 'La La Land'.
Ficha Técnica
Título original e ano: The Greatest Showman, 2017. Direção:Michael Gracey .Roteiro: Jenny Bicks e Bill Condon. Elenco: Hugh Jackman, Michelle Williams, Zac Efron, Zendaya,Rebbeca Ferguson, Austyn Johnson, Cameron Seely, Keala Settle, Sum Humphrey, Ellis Rubin, Skylar Dunn. Gênero: Musical, comédia e drama. Trilha Sonora Original: John Debney, Benj Pasek, Justin Paul e Joseph Trapanese. Fotografia:Seamus McGarvey. Figurino: Ellen Mirojnick. Edição: Tom Cross, Robert Duffy, Joe Hutching, Michael McCusker, Jon Poll e Spencer Susser.Distribuidor: 20th Century Fox. Nacionalidade:Estados Unidos. Duração: 01h45min.
O filme está em pré-estréia, desde o dia 21, em algumas cidades, no entanto, entra em cartaz oficialmente no dia de natal.
Avaliação: Trêsgrandes espetáculos(3/5).
25 de Dezembro, nos cinemas! Não recomendado para menores de 12 anos
A produção francesa ''Le sens de la fête'', que em #bananaland foi traduzida para 'Assim é a vida' , tem direção e roteiro de Eric Toledano e Olivier Nakache, os mesmos responsáveis pelo ótimo 'Os Intocáveis'. Neste novo trabalho, a dupla esquece o drama e traz ao público muita diversão e carisma com o auxilio de personagens incomuns e excêntricos. Todos membros de uma equipe que promove casamentos de luxo e ao mesmo tempo lidam com o humor do chefe exigente quem tem, personagem de Jean-Pierre Bacri.
Lançamento da Paris Filmes para esta semana, a película entrou em pré-estréia em algumas cidades do Brasil e promete agradar um público com gosto mais maduro para o cinema.
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O organizador de eventos Max (Bacri) inicia mais um dia corrido de sua vida profissional. Faz reuniões com a equipe e verifica tudo para que o casamento do dia saia como o planejado. A festa se dará em um castelo do século XVII e todos devem dar o seu melhor para a alegria dos noivos e seus convidados. Assim garçons, cozinheiros, a banda que irá tocar e o fotografo tentam fazer de um tudo para o resultado positivo da festa. Todavia, alguns itens que não foram verificados anteriormente acabam deixando a noite repleta de emoções para toda a equipe e colocando Max em um nível de stress altíssimo. Na cozinha, as coisas desandam, e o organizador precisa sair da festa para resolver o problema de um prato especifico. Os garçons começam a mostrar que nem todos são muito competentes. O fotografo se mostra triste pelo pouco interesse dos outros em seu trabalho e resolve viver aventuras sexuais durante o evento e o cantor da banda entra em atrito com o noivo quando toca um repertório que vai de contra ao escolhido por ele.
Um fotógrafo perdido em um mundo de celulares com câmeras
O personagem central da trama, o organizador de festas é um barato. Um profissional exigente e muito rigoroso que mostra aqui e ali suas falhas particulares - ele tem um casinho com uma das funcionárias da equipe. Sua relação com todos é boa, mas não deixa de se stressar quando não consegue o que quer. O braço direito dele, Adéle (Eye Heidara), é quem se vira e mexe para não deixar a equipe desfalcada, mesmo que um garçom ou outro não seja tão competente assim. Ela e James (Gilles Lellouche), o cantor da banda, não se dão, porém, na hora que a coisa desanda uma amizade diferente pode começar entre eles. Há claro os garçons folgados e atrapalhados e que odeiam seus trajes e até dão em cima da noiva e também o fotografo excêntrico que tem até um aprendiz. O noivo é um daqueles homens de gosto requintado que faz de seu casamento um evento para ele brilhar e não a futura esposa.
Há um tom tragicômico muito necessário no filme e é difícil não gostar da condução feliz e simples que a trama toma. Eric e Olivier tiram o melhor de cada personagem em tela e isto é o que deixa a produção adorável.
Temos uma trilha sonora que caminha para o brega, para o clássico e diverte com seus ritmos distintos. O figurino ali esbanja o estilo europeu moderno e clássico para revelar o luxo do momento. A edição traz cortes rápidos, mas uma cena ou outra vemos lentidão, todavia, nada que estrague a alegria do longa.
Um filme louvável que pode lhe agradar bastante pela boa química de uma equipe que sabe mesmo como fazer um casamento e improvisar na hora do aperto.
Ficha técnica: Le sens de la fête, 2017. Direção e Roteiro: Olivier Nakache e Erick Toledano.Elenco: Jean-Pierre Bacri, Jean-Paul Rouve, Gilles Lellouche, Eye Haidara e Suzanne Clément. Gênero: Comédia. Trilha Sonora Original: Avishai Cohen. Fotografia: David Chizallet .Figurino: Isabelle Pannetier . Edição: Dorian Rigal-Ansous.Distribuidor: Paris Filmes.Nacionalidade: França. Duração: 01h56min.
Endre e Maria trabalham em um matadouro. Ele ocupa uma função na chefia e ela acaba de chegar para avaliar as atividades realizadas ali. Um dia, por uma obra do acaso, os dois descobrem que estão tendo o mesmo sonho todas as noites. Nas imagens, eles aparecem como um casal de cervos apaixonados em um terreno gélido e distante. Se fazem companhia e estão sempre juntos. Maria é uma moça sozinha e independente, mas inexperiente quando se trata de relações humanas, já que apresenta traços de quem têm toc. Endre, por outro lado, é um homem mais velho e sempre viveu muito bem apesar de sua deficiência - um braço paralisado. Os dois se aproximam logo após entenderem o quanto é incrível estarem juntos todas as noites e não terem nenhum outro tipo de ligação. E assim os mundos de ambos fica mais colorido.
Dirigido pela cineasta Húngara Ildikó Enyedi, a película já foi premiada em oito festivais de cinema mundo afora, inclusive, na categoria de melhor filme no 67º Festival de Cinema de Berlim. No Brasil, passou pelo Festival do Rio e finalmente chega ao público nesta quinta-feira (21).
No elenco, Alexandra Borbély e Géza Morcsányi.
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A beleza de ''Corpo E Alma'' faz o espectador ficar apaixonado por este casal improvável logo de cara. Há ingenuidade, curiosidade e afeto em muitos takes simbólicos que a diretora faz. Seu roteiro se desdobra em camadas quando traz como plano de fundo os outros trabalhadores do lugar e mostra os tipos diversos de pessoas que há por ali. Desde o funcionário que se acha o machão, mas não tem uma boa relação com a esposa até os que querem bajular o chefe ou o que é culpado por algo que não fez e se mantém integro.
Maria, personagem de Alexandra, é sempre a que desperta curiosidade por seus jeitos e manias. Está sempre só e quando a conhecemos mais a fundo entendemos o porquê com facilidade. Suas dificuldades, contudo, não são um obstáculo. Pois ela sempre está tentando ultrapassá-las e sentir o que ainda não sentiu ou viver o que pode ser bom para ela.
Endre, a principio, parece ser carrancudo, porém, essa imagem se desfaz num piscar de olhos. Aliás, ele tem um olhar muito intrigante e sua pessoa é sim muito atraente. Sua relação com os funcionários é sólida e ele sabe reconhecer quando erra. Algo difícil em muitos chefes. Todos sempre estão juntos no refeitório então não há porquê vê-lo como um superior já que ele se mistura a equipe e come o mesmo que eles. Até dá dica do que escolher para as refeições.
Maria (Borbély) e Endre (Morcsányi) na volta para casa. Take belissimo do filme.
A produção conduz o espectador por uma leva de simbologias. Desde a perceber o espaço físico - o matadouro e o que acontece por lá, a entender os momentos dos sonhos de Endre e Maria. A trilha sonora original é sempre certeira e delicada e faz a película ficar ainda mais sensível.
Há um contraste óbvio da fotografia que chama atenção. Cores mais sólidas nos sonhos, cores mais quentes em cenas reais de vivência dos personagens. Isto para mostrar como a relação pode ir esquentando e como a mudança na vida deles está chegando. Os movimentos de câmera, takes planos e escolha de um corte mais fechado, em algumas cenas, trabalham a sutilidade da trama que é indiscutível.
Aqui há leveza e estranhamento e fica perfeito. Indicadissimo.
Ficha Técnica
Título original e ano: Teströl és lélekröl, 2017. Direção e roteiro: Ildikó Enyedi. Elenco: Alexandra Borbély, Zoltán Schneider, Ervin Nagy,Géza Morcsányi. Gênero: Drama, Romance. Fotografia: Máté Herbai
. Edição:Károly Szalai. Distribuidora: Imovision. Nacionalidade: Hungria. Duração: 01h56min.
Filme escolhido pela Hungria para inscrição ao Oscar 2018.
Avaliação: Três sonhos e oitenta corações sinceros(3,80/5).