Nesta quinta-feira (18) finalmente se inicia a 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Com o evento, surge a oportunidade de se prestigiar uma seleção especial de filmes fantásticos - produções que, na maioria das vezes, não ganham tanta atenção e merecem um público com o olhar distinto para apreciá-las.
Alguns dos longas, claro, já chegam com uma reputação boa lá de fora devido ao impacto que causaram em outros festivais. Um ou outro, inclusive, já estão sendo pensados nas campanhas para indicações ao Oscar, no próximo ano, como é o caso de A Favorita, de Yorgos Lanthimos (diretor de O Lagosta e conhecidíssimo por deixar os finais de seus filmes sem conclusão. Alem de abrir a Mostra, a Fox Searchlight cogita levalá-la para encarar a disputa na academia nas categorias de Melhor Atriz, para Olivia Colman, e, possivelmente, Melhor Atriz Coadjuvante, com a dupla Emma Stone e Rachel Weisz .
E só mesmo quando se assiste é que se entende o porquê o novo filme de Yorgos vem recebendo tantos elogios. O drama de época leva os espectadores para uma Inglaterra no começo do século XVIII e usa uma guerra entre Inglaterra e França como plano de fundo para dar veracidade a história de Abigail Masham (Emma Stone), uma senhoria que acabou de perder o título por causa da irresponsabilidade do pai ao ter apostado todas as posses da família na jogatina. Desesperada para voltar à uma situação confortável e de luxo, ela vai atrás da ajuda de sua prima poderosa Sarah Churchill (Rachel Weisz), a primeira ministra da Rainha Anne (Olivia Colman) da Inglaterra.
Alguns dos longas, claro, já chegam com uma reputação boa lá de fora devido ao impacto que causaram em outros festivais. Um ou outro, inclusive, já estão sendo pensados nas campanhas para indicações ao Oscar, no próximo ano, como é o caso de A Favorita, de Yorgos Lanthimos (diretor de O Lagosta e conhecidíssimo por deixar os finais de seus filmes sem conclusão. Alem de abrir a Mostra, a Fox Searchlight cogita levalá-la para encarar a disputa na academia nas categorias de Melhor Atriz, para Olivia Colman, e, possivelmente, Melhor Atriz Coadjuvante, com a dupla Emma Stone e Rachel Weisz .
E só mesmo quando se assiste é que se entende o porquê o novo filme de Yorgos vem recebendo tantos elogios. O drama de época leva os espectadores para uma Inglaterra no começo do século XVIII e usa uma guerra entre Inglaterra e França como plano de fundo para dar veracidade a história de Abigail Masham (Emma Stone), uma senhoria que acabou de perder o título por causa da irresponsabilidade do pai ao ter apostado todas as posses da família na jogatina. Desesperada para voltar à uma situação confortável e de luxo, ela vai atrás da ajuda de sua prima poderosa Sarah Churchill (Rachel Weisz), a primeira ministra da Rainha Anne (Olivia Colman) da Inglaterra.
Inicialmente, Abigail recebe o trabalho de serva, contudo, a ministra
observa que a jovem é inteligente demais para o próprio bem e
rapidamente sobe para a posição de criada pessoal de Sarah. Mas Abigail
ainda assim não fica satisfeita com a posição.
O enredo começa a destacar a eminente competição entre Sarah e Abigail, já que esta última só pensa em uma coisa: cair nas graças da Rainha. Para piorar, fica óbvio que no coração de Anne só há espaço para uma delas ser a sua favorita ou diria até protegida. Um cargo cobiçado e que desfruta de todas as vantagens imagináveis.
E é interessante como podemos sentir que elas são as personagens fortes, cada uma tentando descobrir o quão longe a outra consegue ir para ganhar, mas, no final das contas, quem realmente rouba a nossa atenção é Anne. A realeza está mentalmente quebrada por várias tragédias que ocorreram em a sua vida e a deixaram com um temperamento descontrolado. As alternâncias de seu humor exemplificam como ela pode ser uma rainha fraca que atende aos pedidos de Sarah a uma nobre rancorosa que esbraveja com qualquer um que se aproxime dela
E é interessante como podemos sentir que elas são as personagens fortes, cada uma tentando descobrir o quão longe a outra consegue ir para ganhar, mas, no final das contas, quem realmente rouba a nossa atenção é Anne. A realeza está mentalmente quebrada por várias tragédias que ocorreram em a sua vida e a deixaram com um temperamento descontrolado. As alternâncias de seu humor exemplificam como ela pode ser uma rainha fraca que atende aos pedidos de Sarah a uma nobre rancorosa que esbraveja com qualquer um que se aproxime dela
Colman, que esteve nas três temporadas da exclente série britânica ''Broadchurch'', faz um incrível trabalho ao mostrar as fraquezas e fortalezas dessa rainha sem autocontrole e lentamente percebemos a perda dos instintos e desejos dela. Stone e Weisz também arrebentam.
Ficha Técnica:
Titulo original: The Favourite, 2018. Direção: Yorgos Lanthimos. Roteiro: Tony McNamara e Deborah Davis. Elenco: Olivia Colman, Rachel Weisz, Emma Stone, Nicholas Hoult, James Smith, Joe Alwyn, Jenny Rainsford e Mark Gatiss. Gênero: Biografia, Drama, época. Nacionalidade: Eua, Grécia. Fotografia: Robbie Ryan.. Figurino: Sandy Powell. Edição:Yorgos Mavropsarids. Distribuição: Fox Film do Brasil. Duração: 01h59min.
A Favorita é uma escolha fácil e necessária de se fazer entre todos os filmes que figuram a lista da Mostra. E há grande chance de que a produção brilhe na época das premiações. Isto porque a sua técnica está impecável: enquadramentos lindos, um roteiro incrivelmente interessante e atuações extremamente impactantes.
Na certa, a produção já se posiciona como um dos melhores filmes de 2018 e se difere de outros filmes de Yorgos que não são fáceis de se gostar e apresentam uma estranheza característica, apesar dos destaques que eles conseguiram ganhar ao abordar temáticas excêntricas e serem bem produzidos.
Informações sobre a mostra:
Site: www.mostra.org
Facebook: http://www.facebook.com/ mostrasp/
Twitter: @mostrasp
Instagram: @mostrasp
A programação oficial e mais completa pode ser acessada aqui.
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