A Grande Mentira, lançamento da Warner Bros Pictures para esta quinta-feira (21) com direção de Bill Condon (A Bela e Fera e Sr. Sherlock Holmes), marca o encontro de dois grandes atores do entretenimento britânico, Dame Helen Mirren e Sir Ian Mckellen, na telas. Aliás, ao que se tem noticia, Mirren e Mckellen trabalharam juntos apenas na Broadway, onde estrelaram Dance of Dead, em 2001, e por fim tem a chance de mostrar sua sintonia ao mundo inteiro.
Aqui, protagonizam uma trama bastante enganosa. Diz se isto porquê, ao passo que o trailer e a própria ficha técnica, vendem um suspense, por grande parte do primeiro e do segundo ato, o espectador é convencido de que está assistindo a uma comédia. Tudo muda quando o revelador 'plot twist' da história chega e sabemos então que o filme tem sim uma seriedade extrema e não voltará mais a temática cômica que vinha entregando horas atrás.
Baseado no livro homônimo de Nicholas Searle (ver aqui), o enredo mostra o golpista Roy Courtnay, em parceria com o amigo Vicent (Jim Carter), aplicando golpes financeiros em Londres. Sua cartada da sorte é conhecer a viúva Betty McLeish (Mirren), em um site para namoros, e perceber que acaba de achar um mina de ouro.
O filme estrearia em 05 de dezembro, mas foi antecipado em algumas semanas.
Trailer
Ficha Técnica
Título original e ano: The Good Liar, 2019. Direção: Bill Condon. Roteiro: Jeffrey Hatcher — baseado no livro homônimo de Nicholas Searle. Elenco: Dame Helen Mirren, Sir Ian McKellen, Russell Tovey, Jim Carter, Mark Lewis Jones, Laurie Davidson, Phil Dunster, Lucian Msamati, Jóhannes Haukur Jóhannesson. Gênero: Drama, Suspese. Nacionalidade:Reino Unido. Trilha Sonora Original: Carter Burwell. Fotografia: Tobias A. Schliessler. Edição: Virginia Katz. Figurino: Keith Madden. Dstribuição:Warner Bros Pictures Br. Duração: 01h49min.
Como no popular 'Truque de Mestre'' (ver comentários aqui), o filme se inicia explicando como os protagonistas se conhecem, no caso deste, Roy e Betty. Dali em diante, a narrativa tenta fazer com que suspeitemos da honestidade de ambos e tentemos descobrir qual dos dois é o mais golpista em cena.
Obviamente, Roy o é, mas Betty aparenta estar entrando 'na onda' do senhorzinho que se faz de vítima de propósito para o enganar assim que possível e a todo instante situações inusitadas que àquele simula serem reais conseguem amolecer o coração da bela e rica viúva. Contudo, para o desespero do golpista, a mulher tem um neto que está sempre a sua volta, Stephen (Russell Tovey), e este último não deixa de dizer a senhora que Roy está fingindo toda a situação. Ainda mais quando o homem se muda para a casa dela e em poucos dias já está querendo abocanhar suas finanças a convencendo a terem uma conta conjunta no banco para lucrarem com juros programados.
O texto de Jeffrey Hatcher tem um começo promissor. É super engraçado e aos amantes do humor inteligente, faz diferença. Ademais, quando os momentos inusitados ocorrem, logo pensamos: '-hummm, pode ser que este seja o 'Sr. & Sra. Smith' da terceira idade', todavia, a troca de tom ao caminhar dos créditos finais mostra que a primeira intenção, divertir, era uma capa para o que viria a seguir. O longa tem então uma virada para exibir um suspense sobre a vida de um jovem alemão medíocre que não só estuprava adolescentes como também se passava por outras pessoas no pós guerra em Berlim.
À medida que a jornada da história toma esta estrada, que é bem mais séria e vingativa, o sentimento de ilusão chega e por mais que a real jogada seja totalmente explicada - há cenas do passado dos protagonistas neste momento - percebe se que a dualidade de nuances não fora uma escolha acertada.
Russel Tovey, conhecido das séries Being Human e a recente Years and Years, é tão bom quanto Jim Carter, de Downton Abbey, na arte de interpretar e tais coadjuvantes ajudam Mirren e McKellen a entregarem boas perfomances, apesar do roteiro assistemático.
Bill Condon que tem realizado produções medianas, continua com o mesmo corte e visão nesta.
Espere chegar no streaming.
HOJE NOS CINEMAS
Avaliação: Dois golpes amargos (2/5)
See ya!
Obviamente, Roy o é, mas Betty aparenta estar entrando 'na onda' do senhorzinho que se faz de vítima de propósito para o enganar assim que possível e a todo instante situações inusitadas que àquele simula serem reais conseguem amolecer o coração da bela e rica viúva. Contudo, para o desespero do golpista, a mulher tem um neto que está sempre a sua volta, Stephen (Russell Tovey), e este último não deixa de dizer a senhora que Roy está fingindo toda a situação. Ainda mais quando o homem se muda para a casa dela e em poucos dias já está querendo abocanhar suas finanças a convencendo a terem uma conta conjunta no banco para lucrarem com juros programados.
O texto de Jeffrey Hatcher tem um começo promissor. É super engraçado e aos amantes do humor inteligente, faz diferença. Ademais, quando os momentos inusitados ocorrem, logo pensamos: '-hummm, pode ser que este seja o 'Sr. & Sra. Smith' da terceira idade', todavia, a troca de tom ao caminhar dos créditos finais mostra que a primeira intenção, divertir, era uma capa para o que viria a seguir. O longa tem então uma virada para exibir um suspense sobre a vida de um jovem alemão medíocre que não só estuprava adolescentes como também se passava por outras pessoas no pós guerra em Berlim.
À medida que a jornada da história toma esta estrada, que é bem mais séria e vingativa, o sentimento de ilusão chega e por mais que a real jogada seja totalmente explicada - há cenas do passado dos protagonistas neste momento - percebe se que a dualidade de nuances não fora uma escolha acertada.
Russel Tovey, conhecido das séries Being Human e a recente Years and Years, é tão bom quanto Jim Carter, de Downton Abbey, na arte de interpretar e tais coadjuvantes ajudam Mirren e McKellen a entregarem boas perfomances, apesar do roteiro assistemático.
Bill Condon que tem realizado produções medianas, continua com o mesmo corte e visão nesta.
Espere chegar no streaming.
HOJE NOS CINEMAS
Avaliação: Dois golpes amargos (2/5)
See ya!
B-
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