Na noite deste sábado, o público, os realizadores de produções cinematográficas e todos os presentes conheceram os ganhadores do Troféu Candango no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
O festival, que teve inicio no sábado retrasado, contou com a exibição de 111 filmes alocados em diversas mostras e também nas regiões administrativas do DF bem como reprises destes no Museu Nacional da República. Durante os nove dias do evento tanto o público pode assistir e votar nos filmes quanto foi possível ver de pertinho o juri estrelado entre uma sessão e outra sentados ali nas cadeiras.
Aliás, o juri deu ao longa 'A Febre' (RJ), dirigido por Maya Da-Rin, grande parte dos prêmios da noite, melhor longa-metragem (júri técnico), direção, ator (Régis Myrupu), fotografia (Bárbara Alvarez) e som (Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado, Emmanuel Croset). Já os espectadores votaram e consagraram o brasiliense 'O tempo que resta', de Thaís Borges, eleito então o melhor longa da Mostra Competitiva via voto popular. O primeiro filme coloca nas telas a população indígena, tão esquecida, e o segundo retrata a dor de duas mulheres que acabaram tendo de deixar suas casas por ameaças de morte.
Outro longa que deu o que falar foi o filme de Gil Baroni, Alice Júnior (PR) . A produção foi a segunda com mais prêmios no Festival de Brasília de 2019. Levando para casa os candangos de: melhor atriz (Anne Celestino), atriz coadjuvante (Thais Schier), trilha sonora (Vinicius Nisi) e montagem (Pedro Giongo). A obra de teor teen se diferencia por evidenciar nas telas uma mulher trans vivendo a complicada adolescência quando a família precisa mudar de cidade e ela, obviamente, de escola.
Com certeza, a surpresa da noite foi o vencedor de curta-metragem como melhor filme. O escolhido foi Rã (SP), dirigido por Ana Flávia Cavalcanti e Julia Zakia que até ali não havia sido lembrado em nenhuma outra categoria e acabou abocanhado a principal. Duas animações foram exibidas durante a mostra, uma delas, Carne (SP), de Camila Kater, ganhou o coração público e o voto deles também. Para o carioca 'Alfazema', de Sabrina Fidalgo, melhor direção coube até no encaixe com a temática explorada no filme. .
o produtor do longa 'A Febre', Leonardo Mecchi
Premiados
MOSTRA COMPETITIVA - LONGA METRAGEM
MELHOR SOM
A Febre, filme de Maya Da-Rin
Equipe de Som: Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado, Emmanuel Croset
MELHOR TRILHA SONORA
Alice Júnior, filme de Gil Baroni,
Trilha Sonora de Vinicius Nisi
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Piedade, de Claudio Assis
Direção de Arte: Carla Sarmento
MELHOR MONTAGEM
Alice Júnior, filme de Gil Baroni
Montagem: Pedro Giongo
MELHOR FOTOGRAFIA
A Febre, filme de Maya Da-Rin
Direção de Fotografia: Bárbara Alvarez
MELHOR ROTEIRO
O tempo que resta, filme de Thaís Borges
Roteiro: Thaís Borges
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Piedade, de Claudio Assis
Ator coadjuvante: Cauã Reymond
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Alice Júnior, filme de Gil Baroni
Atriz coadjuvante: Thais Schier
MELHOR ATOR
A febre, direção de Maya Da-Rin
Melhor ator: Régis Myrupu
MELHOR ATRIZ
Alice Júnior, direção de Gil Baroni
Melhor Atriz: Anne Celestino
MELHOR DIREÇÃO LONGA METRAGEM
A febre, direção de Maya Da-Rin
MELHOR LONGA METRAGEM JÚRI POPULAR
O tempo que resta, filme de Thaís Borges
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI - LONGA-METRAGEM
Claudio Assis, pelo filme Piedade
MELHOR LONGA METRAGEM – MOSTRA COMPETITIVA (PRÊMIO TÉCNICO DOT CINE)
A febre, filme de Maya Da-Rin
PRÊMIO SARUÊ – CORREIO BRAZILIENSE
Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
PRÊMIO ABRACCINE – MELHOR FILME LONGA METRAGEM COMPETITIVA
O tempo que resta, filme de Thaís Borges
MENÇÃO HONROSA
Ary y yo, de Adriana de Farias
Boca de ouro, de Daniel Filho
Um filme de verão, de Jo Serfaty
MOSTRA COMPETITIVA - CURTA METRAGEM
MELHOR DIREÇÃO CURTA METRAGEM
Alfazema, filme e direção de Sabrina Fidalgo
MELHOR SOM
A nave de Mané Socó, filme Severino Dadá
Som: Guma Farias e Bernardo Gebara
MELHOR TRILHA SONORA
Alfazema, filme de Sabrina Fidalgo
Trilha Sonora: Vivian Caccuri
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Parabéns a você, filme de Andreia Kaláboa
Direção de arte: Isabelle Bittencourt
MELHOR MONTAGEM
A nave de Mané Socó, filme Severino Dadá
Montagem: André Sampaio
MELHOR FOTOGRAFIA
Parabéns a você, filme de Andreia Kaláboa
Direção de Fotografia: João Castelo Branco
MELHOR ROTEIRO
Carne, de Camila Kater
Roteiro: Camila Kater e Ana Julia Carvalheiro
MELHOR ATOR
A nave de Mané Socó, filme Severino Dadá
Melhor ator: Severino Dadá
MELHOR ATRIZ
Angela, filme de Marilia Nogueira
Melhor atriz: Teuda Bara
MELHOR CURTA METRAGEM JÚRI POPULAR – MOSTRA COMPETITIVA (PRÊMIO TÉCNICO EDINA FUJII CIARIO)
A Carne, filme de Camila Kater
MELHOR CURTA METRAGEM – MOSTRA COMPETITIVA (PRÊMIO TÉCNICO DOT CINE E CINEMATICA)
Rã, de Júlia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti
PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES
Chico Mendes, um Legado a Defender, de João Inácio
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS - MELHOR FILME CURTA METRAGEM COMPETITIVA
Sangro, de Tiago Minamisawa e Bruno H. Castro
PRÊMIO ABRACCINE – MELHOR FILME CURTA METRAGEM COMPETITIVA
A Carne, de Camila Kater
MOSTRA BRASILIA BRB
MELHOR DIREÇÃO
Mãe, filme de Adriana Vasconcelos
MELHOR CURTA METRAGEM JÚRI POPULAR
Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
MELHOR LONGA METRAGEM JURI POPULAR
Dulcina, filme de Glória Teixeira
MELHOR CURTA METRAGEM – MOSTRA BRASÍLIA (PRÊMIO TECNICO EDINA FUJII CIARIO)
Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
MELHOR LONGA METRAGEM– MOSTRA BRASÍLIA (PRÊMIO TECNICO EDINA FUJII CIARIO)Dulcina, filme de Glória Teixeira
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Mito e música – a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama Oliveira
Edição de Som: Laurent Mis
MELHOR TRILHA SONORA
Mito e música a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama Oliveira
Trilha de: André Luiz Oliveira
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Dulcina, filme de Glória Teixeira
Direção de arte: Ursula Ramos e Demétrios Pina
MELHOR MONTAGEM
Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão
Montagem: Marcius Barbieri
MELHOR FOTOGRAFIA
Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Dulcina, filme de Glória Teixeira
Direção de arte: Ursula Ramos e Demétrios Pina
MELHOR MONTAGEM
Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão
Montagem: Marcius Barbieri
MELHOR FOTOGRAFIA
Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão
Direção de Fotografia: André Carvalheira
MELHOR ROTEIRO
Mito e música - a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama de Oliveira
Roteiro: Rama de Oliveira
MELHOR ATOR
Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
Ator: Wellington Abreu
MELHOR ATRIZ
Dulcina, filme de Glória Teixeira
Atrizes: Bido Galvão, Carmem Moretzsohn, Iara Pietricovsky, Theresa Amayo, Glória Teixeira e Françoise Fourton
MELHOR ROTEIRO
Mito e música - a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama de Oliveira
Roteiro: Rama de Oliveira
MELHOR ATOR
Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
Ator: Wellington Abreu
MELHOR ATRIZ
Dulcina, filme de Glória Teixeira
Atrizes: Bido Galvão, Carmem Moretzsohn, Iara Pietricovsky, Theresa Amayo, Glória Teixeira e Françoise Fourton
Todas as informações sobre o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro estão em: festivaldebrasilia.com.br
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