Há algum tempo eu fiz um post (leia aqui) com indicações de livros baseados em filmes. Hoje estou trazendo a segunda parte deste post, mas desta vez com livros que lembram suas séries favoritas! Saca só!
Never Have I Ever (criada por Mindy Kaling e disponível na Netflix): retrata a vida moderna e complicada de Devi (Maitreyi Ramakrishnan), uma adolescente americana, filha de indianos e aluna nada popular na escola.
Garota Americana (Meg Cabot): Samantha Madison é a típica adolescente, com suas listas de 10 mais. Os dez melhores filmes, os dez carinhas mais gatos da escola e os dez motivos para estar em sérios problemas. Isso até o dia em que ela salva o presidente dos Estados Unidos de uma tentativa de assassinato e se torna uma heroína. A série acompanha o cotidiano de Samantha, uma garota que leva uma vida muito parecida com a de tantas outras meninas de sua idade. Um romance muito inteligente e divertido sobre os problemas, desejos e anseios de uma garota americana, que bem poderia ser uma típica adolescente como muitas que conhecemos.
Garota americana foi o primeiro livro da Meg Cabot que eu li na adolescência e, claro, logo de cara me apaixonei pela escrita dela. Hoje em dia acho que o nível caiu bastante (ou eu só cresci?), mas existem várias obras da autora pelas quais tenho enorme carinho. Essa é um delas. Acredoto ser uma boa opção para quem gosta de Never Have I Ever por serem ambos protagonizados por adolescentes engraçadas, mas “bagunçadas”, como todo mundo nessa idade tem o direito de ser. E ambas se envolvem com um cara popular, só que no caso da Sam o cara é popular no nível “primeiro filho”.
The Bold Type (criada por Sarah Watson): Três amigas se unem para conquistar o sucesso em Nova York, batalhando para fazer seus sonhos resistirem as realidades da vida, e, quando têm um tempo livre, procurando o amor verdadeiro. Jane (Katie Stevens) foi recentemente promovida a redatora da Scarlet Magazine, um periódico renomado focado em estilo de vida.
A Irmandade dos Jeans Viajantes (Ann Brashares): Nada no mundo pode separá-las. Tibby, Carmen, Bridget e Lena são amigas de verdade. Companheiras, cúmplices, confidentes. E a amizade delas, ao que tudo indica, não é pura coincidência. Pode ter acontecido antes mesmo de nascerem, afinal vieram ao mundo em um intervalo de dezessete dias de diferença entre uma e outra. Não é mesmo muita coincidência?
Ambas as narrativas celebram a amizade feminina de uma forma bem especial. Eu amo tanto o laço que as protagonistas nutrem, se apoiando incondicionalmente. São duas histórias empoderadas, sobre encontrar seu lugar no mundo e com muitas (des)aventuras amorosas. Apaixonantes.
Emily in Paris (criado por Darren Star e Disponível na Netflix): Emily Cooper (Lily Collins) é uma jovem executiva de marketing que se muda de Chicago para Paris, após receber uma proposta de trabalho inesperada. Ela agora tem a chance de realizar todos os seus sonhos, mas se depara com muitos desafios pelo caminho - desde o fato de não saber falar francês até a dificuldade em fazer amigos, passando por aventuras amorosas dignas de um filme. Emily vai precisar, então, achar o equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal para aproveitar ao máximo seu tempo na Cidade Luz.
Anna e O Beijo Francês (Stephnie Perkins): Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto — que tem namorada. Ele e Anna se tornam amigos próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?
Claro que o elo óbvio é Paris. Além disso, as duas protagonistas se envolvem com caras que já eram comprometidos, mas com quem a química é inegável! A Emily é adulta, a Anna ainda está na escola, mas ambas as histórias são fofinhas e gostosas de acompanhar.
The Boys (criado por Eric Kripke e Disponível na Amazon Prime Video): Em The Boys, quando a fama sobe à cabeça, alguns super-heróis passam a se corromper e usar seu status para se promoverem ainda mais, o que pode colocar em risco a própria população. Uma equipe da CIA foi, então, preparada para cuidar do caso. Conhecidos como "Os Meninos", os agentes têm a missão de vigiar o trabalho dessas personalidades, assim como controlar o surgimento de novos heróis.
Coração de Aço (Brandon Sanderson): Tudo começou com Calamidade, que surgiu nos céus como uma estrela de fogo, e que ninguém sabe o que é realmente: seria algo alienígena, ou então um experimento do exército norte-americano? Seus efeitos, entretanto, podem ser sentidos algum tempo após seu surgimento: pessoas comuns passam a ter poderes que desafiam as leis da física e da lógica. Parece que uma nova era está para surgir. E surge: os nomeados Épicos não apenas se tornam poderosos, mas também ganham uma sede insaciável de poder e parecem perder toda sua humanidade no processo, deixando o resto da população à mercê de suas vontades e caprichos. Dentre eles o mais poderoso é Coração de Aço, um ser invulnerável a qualquer tipo de ataque e com capacidade de manipular e transformar objetos inorgânicos em metal, que decide tomar a cidade de Chicago e ali estabelecer seu império.
A gente bem sabe que o poder corrompe. Se realmente existissem pessoas superpoderosas, é bem possível que muitas dessas pessoas fossem figuras vilanescas, mas fazendo pose de herói. Tanto na série quanto no livro indicado há um grupo de pessoas comuns lutando contra o abuso de poder dos superpoderosos. São duas aventuras, com muita ação, que vão te deixar vidrado!
Black Mirror (criado por Charlie Brooker e Disponível na Netflix): Black Mirror explora sensações do mal-estar contemporâneo. Cada episódio conta uma história diferente, traçando uma antologia que mostra o lado negro da vida atrelada à tecnologia.
Recursão (Blake Crouch): E se um dia memórias vívidas de coisas que nunca aconteceram se infiltrassem em sua mente, pintando em tons de cinza todas as suas certezas? É dessa premissa que Blake Crouch parte em Recursão.
Como toda história futurista que envolve tecnologias e momentos que explodem a cabeça, lendo Recursão eu só pensava “isso é tão Black Mirror”. O livro é muito surpreendente e traz diversas reflexões sofre a percepção sobre a condição humana, algo que Black Mirror também faz com maestria. Para os fãs que não aguentam esperar por uma nova temporada da série, corra e garanta seu exemplar de Recursão!
Westworld (criado por Jonathan Nolan e Lisa Joy): Westworld é um parque temático futurístico para adultos, dedicado à diversão dos ricos. Um espaço que reproduz o Velho Oeste, povoado por androides – os anfitriões –, programados pelo diretor executivo do parque, o Dr. Robert Ford (Anthony Hopkins), para acreditarem que são humanos e vivem no mundo real. Lá, os clientes – ou novatos – podem fazer o que quiserem, sem obedecer a regras ou leis. No entanto, quando uma atualização no sistema das máquinas dá errado, os seus comportamentos começam a sugerir uma nova ameaça, à medida que a consciência artificial dá origem à "evolução do pecado". Entre os residentes do parque, está Dolores Abernathy (Evan Rachel Wood), programada para ser a típica garota da fazenda, que está prestes a descobrir que toda a sua existência não passa de bem arquitetada mentira.
Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley): Ano 634 d.F. (depois de Ford). O Estado científico totalitário zela por todos. Nascidos de proveta, os seres humanos (pré-condicionados) têm comportamentos (pré-estabelecidos) e ocupam lugares (pré-determinados) na sociedade: os alfa no topo da pirâmide, os ípsilons na base. A droga soma é universalmente distribuída em doses convenientes para os usuários. Família, monogamia, privacidade e pensamento criativo constituem crime. Os conceitos de "pai" e "mãe" são meramente históricos. Relacionamentos emocionais intensos ou prolongados são proibidos e considerados anormais. A promiscuidade é moralmente obrigatória e a higiene, um valor supremo. Não existe paixão nem religião. Mas Bernard Marx tem uma infelicidade doentia: acalentando um desejo não natural por solidão, não vendo mais graça nos prazeres infinitos da promiscuidade compulsória, Bernard quer se libertar. Uma visita a um dos poucos remanescentes da Reserva Selvagem, onde a vida antiga, imperfeita, subsiste, pode ser um caminho para curá-lo.
Há algumas semelhanças entre essas duas histórias. Tanto que acredito que “Brave New World” foi realmente uma das inspirações para a série. Os dois são distopias que se passam em mundos onde as pessoas buscam puro prazer, seja através de uma droga ou um lugar fabricado para realizar todas as suas vontades e desejos ocultos. Nas duas narrativas há parques de diversão onde a atração são “seres humanos”, e onde no decorrer da trama esses indivíduos começam a tomar consciência de sua situação. Ah, e os dois possuem protagonistas que se chamam Bernard!
Bridgerton (criado por Chris Van Dusen e Shonda Rhimes): Baseada no livro best-seller de Julia Quinn, Bridgerton mergulha no mundo sensual, luxuoso e competitivo da alta sociedade londrina do início do século 19. Na época, a família Bridgerton, composta por oito irmãos, se esforça para lidar com o mercado de casamentos, os bailes suntuosos de Mayfair e os palácios aristocráticos de Park Lane. Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), a filha mais velha do respeitado clã, se encontra à procura de um marido adequado. Como seus pais, ela gostaria de se casar por amor, mas o irmão mais velho atrapalha seus planos e torna ainda mais difícil sua busca. Quando Daphne conhece o duque de Hastings (Regé-Jean Page), o solteiro mais requisitado da temporada, as faíscas brilham entre os dois. Não bastasse o fato de ambos agirem como se não estivessem interessados um pelo outro, um escândalo preparado por Lady Whistledown (na voz de Julie Andrews) faz com que o nome de Daphne seja manchado. Para se defender das calúnias, ela decide se aliar ao rebelde duque, colocando à prova os valores e as aparências da elite de Londres.
Orgulho e Preconceito (Jane Austen): Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.
Quando Bridgerton foi anunciado, todo mundo falava que era uma mistura de O&P com Gossip Girl. E de fato, é uma história ambientada na Inglaterra Vitoriana, focada em irmãos e com um romance protagonista onde inicialmente o casal não se gosta. Orgulho & Preconceito é minha história preferida de todos os tempos, tanto que eu comprei para conferir sempre que aparece algo que lembra remotamente o livro. Haha E eu gostei bastante de Bridgerton. É bastante divertido.
Love, Victor (criado por Isaac Aptaker e Elizabeth Berger): Inspirada em "Com Amor, Simon", Love, Victor mostra que a vida de adolescente nem sempre é fácil – especialmente quando se entra em um colégio novo sem conhecer ninguém. Recém-chegado a Atlanta, na Geórgia, o jovem Victor Salazar (Michael Cimino) tem a chance de recomeçar tudo do zero depois que seus pais fugiram de seus próprios problemas. Nessa jornada de autodescoberta típica da adolescência, Victor passa a estudar no renomado Creekwood High School, onde faz novos amigos como Mia (Rachel Hilson), uma garota simpática e popular que rapidamente mostra interesse por ele. Mas tudo se complica quando Victor começa a se interessar por Benji (George Sear), outro jovem do colégio com quem tem muito em comum. Assustado com o que começa a sentir e questionando sua sexualidade, Victor busca refúgio em Simon Spier (Nick Robinson), um ex-aluno do ensino médio que passou pela mesma situação um ano atrás. Enquanto isso, começam a surgir segredos por trás da história de seus pais, causando atritos entre os membros da família. Disponível na STAR+ (clique aqui).
Minha Versão de Você (Christina Lauren): Há três anos a família de Tanner Scott se mudou da Califórnia para Utah, fazendo com que sua bissexualidade voltasse para o armário. Agora, com apenas mais um semestre até o fim das aulas no colegial e seu tão sonhado futuro em uma universidade longe da família, ele só deseja que o tempo passe mais depressa. Quando Autumn, sua melhor amiga, se inscreve na aula de escrita e o desafia a participar, Tanner não consegue recusar o convite, afinal de contas, quatro meses é tempo mais do que suficiente para escrever um livro, certo? O garoto está mais certo do que imagina, pois leva apenas um segundo para que ele note Sebastian Brother, o prodígio mórmon que, nas aulas de escrita do ano anterior, escreveu e publicou o próprio livro, e agora orienta a turma. Se quatro meses é muito tempo, um mês pode não ser. E é exatamente esse tempo que leva para Tanner se apaixonar por Sebastian.
Histórias sobre adolescentes descobrindo sua sexualidade são bem comuns, mas essas duas ainda tem em comum o fato de ter jovens aprisionados no armário por questões religiosas. Mesmo com essa premissa complicada, não são histórias super dramáticas. Lidam com seus temas com leveza e são gostosinhas de acompanhar.
Vampire Diaries (criado por Kevin Williamson): A cidade fictícia de Mystic Falls, na Virgina, é assombrada por criaturas sobrenaturais. Damon (Ian Somerhalder) e Stefan Salvatore (Paul Wesley) são irmãos que ganharam a condição de vampiro e desde então procuram manter sua imortalidade em segredo. Ao mesmo tempo, buscam resistir à vontade de atacar seres humanos. Ambos conhecem Elena Gilbert (Nina Dobrev), uma linda e popular estudante, e logo se atraem por ela. No entanto, a jovem corresponde apenas um dos interessados, e estes iniciam uma disputa por sua alma.
The Fall of the Dark (Caleb Roehrig): A única que August Pfeiffer odeia mais que algebra é morar em uma cidade vampira. Localizada no centro de um campo de energia mística, Fulton Heights é praticamente eletromagnética para drama sobrenatural. E quando um misterioso (e muito gostoso) vampiro chega com um aviso críptico, Auggie de repente se vê no centro da confusão. Um poder antigo e terrível está voltando ao plano terreste e de alguma forma Auggie parece ser o único capaz de pará-lo.
Triangulo amoroso em cidade pequena com vampiros envolvidos no meio! Só que no caso The Fall of the Dark é um triangulo gay. E a Elena (protagonista de VP) é bem mais sonsa que o August kkkk. Além disso, em ambas as histórias, a mitologia vai além de vampiros, trazendo o envolvimento de outras criaturas sobrenaturais.
Game of Thrones (D.B. Weiss e David Benioff): Game of Thrones conta a históra de um lugar onde uma força desconhecida destruiu o equilíbrio das estações, há muito tempo. Em uma terra onde os verões podem durar vários anos e o inverno toda uma vida, as reivindicações e as forças sobrenaturais correm as portas do Reino dos Sete Reinos. A irmandade da Patrulha da Noite busca proteger o reino de cada criatura que pode vir de lá da Muralha, mas já não tem os recursos necessários para garantir a segurança de todos. Depois de um verão de dez anos, um inverno rigoroso promete chegar com um futuro mais sombrio. Enquanto isso, conspirações e rivalidades correm no jogo político pela disputa do Trono de Ferro, o símbolo do poder absoluto.
Mistborn (Brandon Sanderson): O que acontece se o herói da profecia falhar? Descubra em Mistborn! Certa vez, um herói apareceu para salvar o mundo. Um jovem com uma herança misteriosa, que desafiou corajosamente a escuridão que sufocava a Terra. Ele falhou. Desde então, há mil anos, o mundo é um deserto de cinzas e brumas, governado por um imperador imortal conhecido como Senhor Soberano. Todas as revoltas contra ele falharam miseravelmente. Nessa sociedade onde as pessoas são divididas em nobres e skaa – classe social inferior –, Kelsier, um ladrão bastardo, se torna a única pessoa a sobreviver e escapar da prisão brutal do Senhor Soberano, onde ele descobriu ter os poderes alomânticos de um Nascido da Bruma – uma magia misteriosa e proibida. Agora, Kelsier planeja o seu ataque mais ousado: invadir o centro do palácio para descobrir o segredo do poder do Senhor Soberano e destruí-lo. Para ter sucesso, Kel vai depender também da determinação de uma heroína improvável, uma menina de rua que precisa aprender a confiar em novos amigos e dominar seus poderes.
Eu acredito que Mistborn, se fosse adaptada para a TV, poderia ser tão grandiosa quanto Game of Thrones foi. O livro é excelente, com uma construção de mundo impecável e uma história que envolve estruturas de poder e magia muito bem trabalhados. Tem tudo para conquistar os fãs órfãos de GOT!
E ai, o que acharam das indicações? Me conta!
Love, Vitor
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